terça-feira, 9 de setembro de 2008

ONU "descobre a roda"

A Organização das Nações Unidas(ONU), acaba de divulgar o seu relatório sobre emprego. Segundo ela, o Brasil apresenta melhoras na maioria dos indicadores do mercado de trabalho, mas ainda apresenta dificuldades quanto a inserção dos jovens e a diferença de salários entre gêneros(homens e mulheres) e entre brancos e negros. Ainda segundo o relatório, apeser de representar 70% da força de trabalho, ainda há discriminação de negros e mulheres no mercado de trabalho.

A ONU só vem confirmar o que os milhares de brasileiros sentem na pele. Um mercado de trabalho que é extremamente discriminatório. Empresários que vivem negando emprego aos jovens por falta de experiência, fazendo com que muitos deles caiam na marginalidade.

Um mercado de trabalho que apesar de seu crescimento, ainda é antidemocrático. Se não tiver experiência, você está condenado a informalidade. Exigem qualificações que muitos não têm acesso e ainda os empresários lançam mão de uma informatização desenfreada, sem critérios, como é o caso da Piracicabana.

Para os negros, sobram os trabalhos geralmente menosprezados pela sociedade, quando não a informalidade. Não são poucas as estórias de negros e negras recusados para algum cargo "não braçal". As mulheres, são discriminadas pelos patrões, por sua capacidade reprodutiva. Se quiser manter seu emprego, não pode realizar o sonho de ter filhos. Aos jovens, sobra a missão de tentar entender a lógica burra do mercado de trabalho capitalista: Ter experiência, mesmo que não lhe dêem oportunidades!

Vai entender!

Chega! Depois tem mais!

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