terça-feira, 16 de setembro de 2008

A face "democrática" da direita boliviana

A Bolívia atravessa hoje uma grande crise. Os protestos da oposição do país, chegam às vias de fato, tudo porque Evo Morales vem introduzido mudanças, como submeter a referendo revogatório ( isto é, se o governante for derrotado no referendo, perde o mandato), os mandatos de presidente e prefeito ( cargo equivalente a governador), na metade dos mesmos e nacionalizar refinarias de gás e petróleo. Após a vitória de Morales no referendo e derrota de quatro prefeitos oposicionistas, que segundo as regras do referendo, tiveram que entregar oa cargos, a direita boliviana vem colocando as manguinhas de fora.

No melhor estilo "assim eu não brinco mais", a direita provoca a maior baderna da história do país. Decretam autonomia dos Departamentos (estados), contratam pessoas para assassinar camponeses, convocam greves e rejeitam qualquer tentativa de negociação.

A direita, que toma para si a alcunha de "democrática", com esses atos, não respeita a vontade popular, expressa nas urnas por duas vezes (eleições e referendo). Prejudicam o país fechando estradas e sabotando o fornecimento de gás natural, principal fonte de divisas da Bolívia.

Essa é a verdadeira face democrática da direita: Criam as crises e jogam a culpa no governante. E essa tese é ventilada aos quatro cantos pela imprensa comprada com polpudas quantias.
Vale destacar nesse texto a ação rápida da Unasul (União dos Países do Sul), que covocou uma reunião de emergência logo que explodiu a crise e deu apoio à Morales.

Que prevaleça na Bolívia a vontade da maioria, em detrimento dos ricaços que sempre levaram vantagem às custas da miséria do povo. Que Morales siga firme, sem medo de cara feia, cortando os privilégios e fazendo a justiça social reinar na Bolívia. Os ricaços que estiverem inastisfeitos, façam como os dissidentes cubanos: Vayan a la Miami!

Chega! Depois tem mais!

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