sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cadê a nossa segurança?


Não é de hoje que os alunos da escola Acácio sofrem com as ameaças constantes de assaltos na saída das aulas à noite. A região onde se localiza a escola é um lugar ermo, com quase nenhum movimento de pessoas além dos estudantes, professores e funcionários da escola. Antes, a escola contava com um guarda municipal que, ao menos, dava alguma tranquilidade. Agora, não se sabe o porque, não se coloca mais guarda no local


Se qualquer um sair agora e andar nos 7Km de orla da praia, verá que não faltam viaturas, policiais, guardas municipais e guardiões cidadãos(que,aparentemente,têm feito funções de guarda municipal. Mas essa é uma outra história!). Ou seja... na praia tudo! Para a minoria rica, toda a segurança, os outros que contem com a sorte!

Certamente se fosse uma grande e caríssima escola particular, onde estuda a considerada "nata" da sociedade santista, os alunos não estariam abandonados à própria sorte. Mas, como se trata de trabalhadores e seus filhos, um perigo a mais não faz mal. Como diria Roberto Carlos:"São tantas emoções!"
Emoções do salário miserável, do ônibus caro e lotado e agora do assalto na porta da escola.

Algumas mobilizações foram feitas: abaixo-assinados, artigo em jornal, pedido de ajuda para vereador. Agora só resta ficar atento e torcer para não ser a próxima vítima.

Chega! Depois tem mais.

Unegro faz ato de desagravo a vítima de racismo nesta sexta



Nesta sexta-feira (11/9) a União de Negros pela Igualdade (Unegro), em conjunto com outras entidades do movimento de combate ao racismo, promove ato de desagravo a Januário Alves de Santana (foto). O motivo da manifestação é cobrar posturas do Carrefour e do governo estadual diante da série de atos racistas do qual Januário foi vítima no último 7 de agosto.

No dia 07 de agosto o segurança Januário Alves de Santana foi espancado por seguranças da Nacional de Segurança Ltda contratados pelo Carrefour e acusado por esses seguranças e soldados da Polícia Militar de tentativa de roubo do próprio carro. Para agravar a situação, a polícia, quando acionada pela família de Januário, negou atendimento e tratou a vítima como criminoso. Veja a matéria sobre o caso aqui.

Em resposta, o Movimento Negro de São Paulo organiza ato nesta sexta-feira (11/9), a partir das 15h, em frente à sede nacional do Carrefour. As entidades convocam "todas as pessoas que não concordam com atitudes racistas" e cobram providências "imediatas" do Carrefour e do Governo José Serra, conforme convocatória divulgada por mensagens eletrônicas. Além das entidades do movimento negro, assinam a convocatória também as centrais sindicais e a Frente Estadual Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial.

O presidente da Unegro-SP, Manoel Júlio Vieira, o Julião, cobra respostas incisivas das autoridades e dos responsáveis pela discriminação: "exigimos ações afirmativas que valorizem o ser humano independente de sua cor , sexo, origem de nascimento e medidas que previnam a incidência de ações semelhantes".

Fonte:Portal Vermelho: www.vermelho.org.br