sábado, 30 de janeiro de 2010

Unicef confirma que Cuba tem 0% de desnutrição infantil



A existência no mundo em desenvolvimento de 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso, contrasta com a realidade das crianças cubanas, reconhecidas mundialmente por estarem alheias a este mal social.

Essas preocupantes cifras apareceram em um recente reporte do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), sob o título de "Progresso para a Infância, um balanço sobre a nutrição", divulgado na sede da ONU.

De acordo com o documento, as porcentagens de crianças abaixo do peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e no Pacífico, e 7% na América Latina e no Caribe. A lista fica completa com a Europa Central e do Leste, com 5%, e outros países em desenvolvimento, com 27%.

Cuba não tem esses problemas. É o único país da América Latina e do Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do Governo para melhorar a alimentação da população, especialmente daqueles grupos mais vulneráveis.

As cruas realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Apenas no México existem 5 milhões e 200 mil pessoas desnutridas e no Haiti três milhões e 800 mil, enquanto que em todo o planeta morrem de fome a cada ano mais de cinco milhões de crianças.

De acordo com estimativas das Nações Unidas, não seria muito custoso oferecer saúde e nutrição básica para todos os habitantes do Terceiro Mundo. Bastaria, para alcançar essa meta, 13 bilhões de dólares anuais adicionais ao que agora se destina, uma cifra que nunca se conseguiu e que é exígua se se compara com o bilhão que a cada ano se destina à publicidade comercial, aos 400 bilhões em drogas entorpecentes ou inclusive aos 8 bilhões que se gasta com cosméticos nos Estados Unidos.

Para satisfação de Cuba, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também reconheceu que esta é a nação com mais avanços na América Latina na luta contra a desnutrição.

O Estado cubano garante uma cesta básica alimentícia que permite a nutrição de sua população ao menos nos níveis básicos- mediante a rede de distribuição de produtos básicos.

De igual forma, são feitos reajustes econômicos em outros mercados e serviços locais para melhorar a alimentação do povo cubano e atenuar o déficit alimentar. Especialmente mantém-se uma constante vigilância sobre o sustento dos meninos, meninas e adolescentes. Assim, a atenção à nutrição começa com a promoção de uma melhor e natural forma de alimentação da espécie humana.

O tema desnutrição cobra grande importância na campanha da ONU para conseguir em 2015 as Metas de Desenvolvimento do Milênio, adotadas na Cúpula de chefes de Estado e de Governo celebrada em 2000, e que têm entre seus objetivos eliminar a pobreza extrema e a fome para essa data.

Não isenta de deficiências, dificuldades e sérias limitações por um bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de quatro décadas, Cuba não mostra desesperadores nem alarmantes índices de desnutrição infantil. Nenhuma das 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso que vivem hoje no mundo são cubanas.

A notícia é de Imprensa Latina, com informações da Adital.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estão nos roubando o carnaval!




Há muito tempo o carnaval está deixando de ser uma festa popular para se tornar um grande negócio para uma meia dúzia que jamais entrou numa quadra de escola de samba. Que mal sabem a diferença entre um pandeiro e um carro alegórico.

Antigamente, era "coisa de vagabundo", mas como viu que poderia dar bons frutos(leia-se lucros), começou-se a investir e pesado. Hoje o carnaval é de todo mundo, mas está deixando de ser do povo. Apesar das arquibancadas lotadas, o preço mais barato para assistir ao desfile (e não a dispersão) é de R$70,00 no Rio e R$45,00 em São Paulo (segundo site Globo.com). Bem acessível para a maioria dos trabalhadores!

Por sua vaz, muitos dirigentes de escolas de samba, cegos pela visibilidade dada à escola através das atrizes siliconadas globais e BBB's que aparecem de última hora para "desfilar" (leia-se aparecer), em detrimento das pessoas que trabalham duro o ano todo pela escola de coração, e pelo mar de dinheiro que é despejado nas escolas, não estão enxergando as interferências que acontecem, como a que se sucedeu com a escola Rosas de Ouro. Ai vai um trecho:

TV Globo obriga Rosas de Ouro a mudar samba-enredo em São Paulo

Por uma exigência absurda da Rede Globo, a Rosas de Ouro — tradicional escola de samba de São Paulo — terá de modificar o nome do enredo e parte de seu samba para o desfile de carnaval deste ano. De Cacau é Show, o enredo foi convertido em Cacau — Um Grão Precioso que Virou Chocolate sem Dúvida se Transformou no Melhor Presente!.
A palavra “chegou”, por sua vez, vai substituir o “show” no refrão da escola, que já levou seis vezes o título do carnaval para a zona norte da capital. A comunicação oficial da alteração foi realizada pelo perfil da escola no Twitter.

É fácil remeter tanto o enredo quando a letra à Cacau Show, marca de chocolates que conta com mais 750 lojas franqueadas espalhadas pelo País. O enredo, por sinal, foi baseado no livro O Cacau é Show, de Alexandre Tadeu da Costa, presidente da companhia, que nasceu no bairro da Casa Verde, próximo à sede da escola.

O desfile pretende contar a história do fruto do cacaueiro — que, antes de se transformar no chocolate como conhecemos, já foi bebida e moeda. A Cacau Show apoia a escola e terá uma ala especial — mas vale lembrar que a Nestlé é uma das patrocinadoras da transmissão da Globo.
(Fonte: Portal Vermelho)

Como puderam ler, é isso que anda acontecendo no nosso carnaval! Que o povo possa acordar e retomar o que é nosso! Não aceitar, por exemplo, a vergonha que acontece na Bahia em muitos trios, que por menos de R$ 100,00 você não participa. Alguns chegam a cobrar mais de R$ 1000,00. Nem show cobra esse preço! Já nos tiram tanta coisa, agora o carnaval?

Chega! Depois tem mais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Cabo Dirceu




Foi com surpresa e tristeza que recebi, através da imprensa, a notícia da morte do cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior. Servimos como soldados na mesma unidade (2º Batalhão de Infantaria Leve) e fomos incorporados através do programa "Soldado Cidadão" em 2004. Dirceu gostava do que fazia. Via-se em seus olhos um brilho dentro da farda. No curso de formação de cabos, apesar de todo o sofrimento e dificuldades, fazia com dedicação todas as tarefas.

Após ser promovido, Dirceu não perdeu a humildade, dentro de um ambiente onde por conta de uma graduação ou posto, muitas pessoas se acham no direito de ir além da hierarquia e humilhar seus comandados. Jamais ousou prejudicar alguem. Continuou o mesmo Dirceu, claro que com mais experiência e responsabilidades.

Era uma das pessoas pelas quais tinha admiração e amizade. Infelizmente não tive mais contato desde que deixei o Exército em 2006. Certamente morreu fazendo o que gostava. Fica aqui a homenagem ao amigo de caserna e a minha solidariedade à família.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Isso é uma vergonha!!!

Coitada da empregada desse homem!!!

Boris Casoy pode ser processado por ofender garis



O comentário de Boris Casoy, que vazou na edição do “Jornal da Band” do último dia 31 continua rendendo dor de cabeça para o jornalista.

Na ocasião, ele fez um comentário na bancada do telejornal, enquanto era exibido um vídeo em que dois garis desejavam feliz ano novo. “Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”, comentou. Porém, o jornalista foi surpreendido ao descobrir que seu áudio vazou e por isso os telespectadores ouviram seu comentário em casa.

No dia seguinte, Boris pediu desculpas no ar pela frase considerada ‘infeliz’. Entretanto, o pedido de desculpas não agradou a classe dos garis. De acordo com a Folha de S. Paulo, o Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo) estuda entrar com um processo judicial contra o jornalista. A entidade considerou as declarações do âncora discriminatórias.

Fonte: site Na Telinha


http://natelinha.uol.com.br/2010/01/05/not_27940.php