Dia 30 de março(segunda-feira), é o dia da luta contra a crise que tem fechado diversos postos de trabalho pelo mundo. Atos pelas principais cidades do país, vão demonstrar que os trabalhadores não querem e não vão pagar a conta da ganância dos donos do capital, que privatizam os lucros e distribuem a miséria.
Vale destacar que há um grande clima de unidade das forças de esquerda e progressistas. Uma atitude importantíssima, pois nesse momento é fundamental deixar as vaidades e diferenças de lado, pois o capital não perdoa quando o assunto é roubar dos trabalhadores. Nunca é demais lembrar que o presidente da FIESP(Federação das Indústras de São Paulo), Paulo Skaf, defende abertamente a retirada de direitos dos trabalhadores.
Ao combate! Vamos gritar bem alto que não vamos pagar a conta do banquete dos capitalistas. Atendamos nessa hora ao chamamento de Marx: "Proletários de todo mundo,uní-vos!"
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Lamentável!
Foi simplesmente lamentável a cena protagonizada pelas atuais lideranças do sindicato dos servidores municipais de Santos na noite de quinta - feira(26/3). Com apitos, buzinas e até ofensas pessoais aos vereadores, eles interromperam a sessão e, consequentemente, uma importantíssima votação: seriam julgadas as contas do ex - prefeito Beto Mansur.
Há justiça na reivindicação dos sindicalistas, pois nenhum trabalhador ganha o que realmente merece nesse país. Mas será que a baderna que foi feita não pode se virar contra eles mesmos? Vale lembrar que não havia nenhum projeto de reajuste na pauta de votação da referida sessão.
Não quero aqui ser "engenheiro de obra pronta", mas será que não seria melhor trabalhar nos bastidores para que a reivindicação deles entrasse na pauta ou que se exigisse de algum vereador, seja da base ou da oposição, que levasse seus pedidos ao prefeito?
Quem representa uma categoria de trabalhadores, tem de ter equilíbrio em seus atos. Ter equilíbrio não significa aceitar tudo, deixar de defender suas posições. A imagem que fica para a população é de bagunça.
Torço demais para que sejam conseguidos os objetivos da categoria, mas há que se rever os modos de como os líderes se apresentam, sob o risco de tudo ir por água abaixo, pois radicalismo(no sentido de bagunça) não funciona.
Há justiça na reivindicação dos sindicalistas, pois nenhum trabalhador ganha o que realmente merece nesse país. Mas será que a baderna que foi feita não pode se virar contra eles mesmos? Vale lembrar que não havia nenhum projeto de reajuste na pauta de votação da referida sessão.
Não quero aqui ser "engenheiro de obra pronta", mas será que não seria melhor trabalhar nos bastidores para que a reivindicação deles entrasse na pauta ou que se exigisse de algum vereador, seja da base ou da oposição, que levasse seus pedidos ao prefeito?
Quem representa uma categoria de trabalhadores, tem de ter equilíbrio em seus atos. Ter equilíbrio não significa aceitar tudo, deixar de defender suas posições. A imagem que fica para a população é de bagunça.
Torço demais para que sejam conseguidos os objetivos da categoria, mas há que se rever os modos de como os líderes se apresentam, sob o risco de tudo ir por água abaixo, pois radicalismo(no sentido de bagunça) não funciona.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Folha de São Paulo: a face mais vil da imprensa brasileira.
Quando se diz que muitos órgãos da imprensa têm fortes relações com o que tem de mais atrasado na política nacional, não é delírio de comunista. Vejam esses depoimentos extraídos do site "Vermelho".
'Folha' e Otavinho Frias: de rabo preso com quem?
A criação pelo jornal Folha de S. Paulo (FSP), da expressão “ditabranda” em seu editorial de 17 de fevereiro, para nomear a ditadura imposta com o golpe de 1964 e, em seguida, a agressão aos professores Maria Victoria de Mesquita Benevides e Fábio Konder Comparato, expressa em nota na seção de cartas da edição de 20 de fevereiro, não podem ser atribuídas apenas aos “maus bofes” de um jovem (?) herdeiro rico, mimado, que se supõe gênio (o que diariamente lhe repete sua corte), que não conhece limites e, portanto, afeito a chiliques.
Por Alípio Freire*
Embora seja também isso, é muito mais, e só pode ser entendido a partir da história daquele jornal, e no quadro mais amplo do avanço (em nível internacional) das idéias, valores e políticas nazi-fascistas. Sobre a trajetória do pasquim da Barão de Limeira, vejamos alguns depoimentos:
“Abandono do emprego”
A jornalista Rose Nogueira, presa pelos órgãos de repressão da ditadura no dia 4 de novembro de 1969, quando estava de licença maternidade da FSP, onde trabalhava, conta:
“Vinte e sete anos depois [1997], descubro que fui punida não apenas pela polícia toda-poderosa (...), pela justiça militar (...). Ao buscar, agora, nos arquivos da Folha de S. Paulo a minha ficha funcional, descubro que, em 9 de dezembro de 1969, quando estava presa no Deops, incomunicável, ‘abandonei’ meu emprego de repórter do jornal. Escrito a mão, no alto: ABANDONO. E uma observação oficial: Dispensada de acordo com o artigo 482 – letra ‘i’ da CLT abandono de emprego’. Por que essa data, 9 de dezembro? Ela coincide exatamente com esse período mais negro, já que eles me ‘esqueceram´por um mês na cela’. (...) Todos sabiam que eu estava lá (...) Isso era – e continua sendo – ilegal em relação às leis trabalhistas e a qualquer outra lei, mesmo na ditadura dos decretos secretos. Além do mais, nesse período, se estivesse trabalhando, eu estaria em licença maternidade”. (Rose Nogueira, Em Corte Seco, in Tiradentes um Presídio da Ditadura”, Coord. Alípio Freire, Izaías Almada e J.A. de Granville-Ponce – Scipione Cultural - 1997).
Palafreneiros da ditadura
O jornalista Mino Carta, em entrevista à AOL, em 2004, quando se completavam 40 anos do golpe, comenta as relações da FSP com a ditadura:
“A Folha de São Paulo não só nunca foi censurada, como emprestava a sua C-14 [carro tipo perua, usado para transportar o jornal] para recolher torturados ou pessoas que iriam ser torturadas na Oban [Operação Bandeirante]. Isso está mais do que provado. É uma das obras-primas da Folha, porque o senhor Caldeira [Carlos Caldeira Filho], que era sócio do senhor Frias [Octavio Frias de Oliveira], tinha relações muito íntimas com os militares. E hoje você vê esses anúncios da Folha - o jornal desse menino idiota chamado Otavinho [Otavio Frias Filho] - esses anúncios contam de um jeito que parece que a Folha, nos anos de chumbo, sofreu muito, mas não sofreu nada. Quando houve uma mínima pressão, o sr. Frias afastou o Cláudio Abramo da direção do jornal. Digo que foi a "mínima pressão" porque o sr. Frias estava envolvido na pior das candidaturas possíveis, na sucessão do general Geisel. A Folha estava envolvida com o pior, apoiava o Frota [general Sílvio Frota, ministro do Exército no governo Geisel]. O Claudio Abramo foi afastado por isso.“
("A mídia implorava pela intervenção militar" Entrevista com Mino Carta. Por Adriana Souza Silva, da Redação AOL, abril de 2004)
O testemunho da pesquisadora
A historiadora e pesquisadora carioca, doutora Beatriz Kushnir, autora do mais completo trabalho sobre o comportamento da grande mídia comercial durante a ditadura, Cães de Guarda, é lembrada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, em sua Conversa Afiada de 20 de fevereiro, a propósito da FSP:
“Como demonstrou Beatriz Kushnir (...) a Folha cedia as vans para o Doi-Codi fazer diligências, levar suspeitos para as sessões de tortura e fingir que se tratava de um carro de reportagem em atividade jornalística”. ( Cães de Guarda — Jornalistas e Censores do AI-5 à Constituição de 1988, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial).
Em sua coluna, Amorim reitera ainda a denúncia feita por Mino Carta a respeito do afastamento do jornalista Cláudio Abramo do comando do jornal.
Quanto ao episódio da utilização dos carros da FSP para fins repressivos – como apontam Mino Carta e Paulo Henrique – é fato que consta de diversas publicações e depoimentos. A revista Teoria & Debate – da Fundação Perseu Abramo – nos anos 1990, publicou uma carta do ex-preso político e hoje advogado de movimentos populares e causas ligadas aos direitos humanos, Aton Fon Filho, que denuncia exaustivamente essa ligação criminosa.
Um diário oficial da repressão
Mas, não pensem os leitores que a história da empresa Folha da Manhã (propriedade da família Frias), da qual a Folha de S. Paulo nos anos da ditadura era apenas um título (ainda que o carro chefe), num conjunto que somava mais de meia dúzia de outros, como os jornais Última Hora, Noticias Populares, Folha de Santos, etc., sem esquecermos, é claro, a menina-dos-olhos da repressão, a Folha da Tarde.
A Folha da Tarde (FT) é um capítulo à parte. Algo assim, como se a FSP coubesse em “obras escolhidas” e ela, a FT, merecesse “obras completas”. Até 1968 esse jornal cobria de forma razoavelmente decente o movimento estudantil, e outras manifestações de oposição à ditadura. Contava com uma equipe formada, em sua maioria esmagadora, de bons e sérios profissionais – muitos dos quais acabariam posteriormente presos, como o caso da jornalista Rose Nogueira. Na ocasião, o logotipo do jornal era vermelho. Passados alguns meses da decretação do Ato Institucional Número 5, de repente, não apenas o logotipo foi mudado para preto, como sua direção passou a ser composta de pessoas ligadas aos órgãos de repressão, inclusive à famosa Escuderie Le Coc (nome fantasia do Esquadrão da Morte) – o que facilmente qualquer neófito é capaz de perceber, folheando a coleção desse jornal. Também a essa questão se refere, com detalhes, a historiadora Beatriz Kushnir em seu livro Cães de Guarda.
Uma ameaça a todos os brasileiros
Dadas essas breves pinceladas sobre a trajetória da Ilustre Folha, cabe chamar a atenção para um importante aspecto que é o verdadeiro significado da nota e da agressão contra os professores Maria Victoria e Comparato: ao atacar tão virulenta e desrespeitosamente essas duas figuras que merecem toda a admiração do nosso povo e de todos os homens e mulheres que lutam por uma sociedade democrática e justa, onde os direitos humanos e todos os direitos dos cidadãos sejam respeitados, o que pretende a Folha de S.Paulo, sua direção, é ameaçar todos os que se oponham à sua visão de mundo e aos seus objetivos.
Aliás, entendemos que caberia ao governador José Serra, seu partido e seus aliados do DEM – de quem a FSP é deslavado cabo eleitoral, transgredindo todas as normas éticas e legislação eleitoral – manifestarem-se publicamente a respeito desse episódio que, sem dúvida alguma, os compromete.
* Alípio Freire é jornalista e escritor, foi presidente da Associação Brasileira de Imprensa – Seção São Paulo (1978-1979). Pertence hoje aos conselhos editoriais do jornal Brasil de Fato, da Editora Expressão Popular e da Revista Fórum
'Folha' e Otavinho Frias: de rabo preso com quem?
A criação pelo jornal Folha de S. Paulo (FSP), da expressão “ditabranda” em seu editorial de 17 de fevereiro, para nomear a ditadura imposta com o golpe de 1964 e, em seguida, a agressão aos professores Maria Victoria de Mesquita Benevides e Fábio Konder Comparato, expressa em nota na seção de cartas da edição de 20 de fevereiro, não podem ser atribuídas apenas aos “maus bofes” de um jovem (?) herdeiro rico, mimado, que se supõe gênio (o que diariamente lhe repete sua corte), que não conhece limites e, portanto, afeito a chiliques.
Por Alípio Freire*
Embora seja também isso, é muito mais, e só pode ser entendido a partir da história daquele jornal, e no quadro mais amplo do avanço (em nível internacional) das idéias, valores e políticas nazi-fascistas. Sobre a trajetória do pasquim da Barão de Limeira, vejamos alguns depoimentos:
“Abandono do emprego”
A jornalista Rose Nogueira, presa pelos órgãos de repressão da ditadura no dia 4 de novembro de 1969, quando estava de licença maternidade da FSP, onde trabalhava, conta:
“Vinte e sete anos depois [1997], descubro que fui punida não apenas pela polícia toda-poderosa (...), pela justiça militar (...). Ao buscar, agora, nos arquivos da Folha de S. Paulo a minha ficha funcional, descubro que, em 9 de dezembro de 1969, quando estava presa no Deops, incomunicável, ‘abandonei’ meu emprego de repórter do jornal. Escrito a mão, no alto: ABANDONO. E uma observação oficial: Dispensada de acordo com o artigo 482 – letra ‘i’ da CLT abandono de emprego’. Por que essa data, 9 de dezembro? Ela coincide exatamente com esse período mais negro, já que eles me ‘esqueceram´por um mês na cela’. (...) Todos sabiam que eu estava lá (...) Isso era – e continua sendo – ilegal em relação às leis trabalhistas e a qualquer outra lei, mesmo na ditadura dos decretos secretos. Além do mais, nesse período, se estivesse trabalhando, eu estaria em licença maternidade”. (Rose Nogueira, Em Corte Seco, in Tiradentes um Presídio da Ditadura”, Coord. Alípio Freire, Izaías Almada e J.A. de Granville-Ponce – Scipione Cultural - 1997).
Palafreneiros da ditadura
O jornalista Mino Carta, em entrevista à AOL, em 2004, quando se completavam 40 anos do golpe, comenta as relações da FSP com a ditadura:
“A Folha de São Paulo não só nunca foi censurada, como emprestava a sua C-14 [carro tipo perua, usado para transportar o jornal] para recolher torturados ou pessoas que iriam ser torturadas na Oban [Operação Bandeirante]. Isso está mais do que provado. É uma das obras-primas da Folha, porque o senhor Caldeira [Carlos Caldeira Filho], que era sócio do senhor Frias [Octavio Frias de Oliveira], tinha relações muito íntimas com os militares. E hoje você vê esses anúncios da Folha - o jornal desse menino idiota chamado Otavinho [Otavio Frias Filho] - esses anúncios contam de um jeito que parece que a Folha, nos anos de chumbo, sofreu muito, mas não sofreu nada. Quando houve uma mínima pressão, o sr. Frias afastou o Cláudio Abramo da direção do jornal. Digo que foi a "mínima pressão" porque o sr. Frias estava envolvido na pior das candidaturas possíveis, na sucessão do general Geisel. A Folha estava envolvida com o pior, apoiava o Frota [general Sílvio Frota, ministro do Exército no governo Geisel]. O Claudio Abramo foi afastado por isso.“
("A mídia implorava pela intervenção militar" Entrevista com Mino Carta. Por Adriana Souza Silva, da Redação AOL, abril de 2004)
O testemunho da pesquisadora
A historiadora e pesquisadora carioca, doutora Beatriz Kushnir, autora do mais completo trabalho sobre o comportamento da grande mídia comercial durante a ditadura, Cães de Guarda, é lembrada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, em sua Conversa Afiada de 20 de fevereiro, a propósito da FSP:
“Como demonstrou Beatriz Kushnir (...) a Folha cedia as vans para o Doi-Codi fazer diligências, levar suspeitos para as sessões de tortura e fingir que se tratava de um carro de reportagem em atividade jornalística”. ( Cães de Guarda — Jornalistas e Censores do AI-5 à Constituição de 1988, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial).
Em sua coluna, Amorim reitera ainda a denúncia feita por Mino Carta a respeito do afastamento do jornalista Cláudio Abramo do comando do jornal.
Quanto ao episódio da utilização dos carros da FSP para fins repressivos – como apontam Mino Carta e Paulo Henrique – é fato que consta de diversas publicações e depoimentos. A revista Teoria & Debate – da Fundação Perseu Abramo – nos anos 1990, publicou uma carta do ex-preso político e hoje advogado de movimentos populares e causas ligadas aos direitos humanos, Aton Fon Filho, que denuncia exaustivamente essa ligação criminosa.
Um diário oficial da repressão
Mas, não pensem os leitores que a história da empresa Folha da Manhã (propriedade da família Frias), da qual a Folha de S. Paulo nos anos da ditadura era apenas um título (ainda que o carro chefe), num conjunto que somava mais de meia dúzia de outros, como os jornais Última Hora, Noticias Populares, Folha de Santos, etc., sem esquecermos, é claro, a menina-dos-olhos da repressão, a Folha da Tarde.
A Folha da Tarde (FT) é um capítulo à parte. Algo assim, como se a FSP coubesse em “obras escolhidas” e ela, a FT, merecesse “obras completas”. Até 1968 esse jornal cobria de forma razoavelmente decente o movimento estudantil, e outras manifestações de oposição à ditadura. Contava com uma equipe formada, em sua maioria esmagadora, de bons e sérios profissionais – muitos dos quais acabariam posteriormente presos, como o caso da jornalista Rose Nogueira. Na ocasião, o logotipo do jornal era vermelho. Passados alguns meses da decretação do Ato Institucional Número 5, de repente, não apenas o logotipo foi mudado para preto, como sua direção passou a ser composta de pessoas ligadas aos órgãos de repressão, inclusive à famosa Escuderie Le Coc (nome fantasia do Esquadrão da Morte) – o que facilmente qualquer neófito é capaz de perceber, folheando a coleção desse jornal. Também a essa questão se refere, com detalhes, a historiadora Beatriz Kushnir em seu livro Cães de Guarda.
Uma ameaça a todos os brasileiros
Dadas essas breves pinceladas sobre a trajetória da Ilustre Folha, cabe chamar a atenção para um importante aspecto que é o verdadeiro significado da nota e da agressão contra os professores Maria Victoria e Comparato: ao atacar tão virulenta e desrespeitosamente essas duas figuras que merecem toda a admiração do nosso povo e de todos os homens e mulheres que lutam por uma sociedade democrática e justa, onde os direitos humanos e todos os direitos dos cidadãos sejam respeitados, o que pretende a Folha de S.Paulo, sua direção, é ameaçar todos os que se oponham à sua visão de mundo e aos seus objetivos.
Aliás, entendemos que caberia ao governador José Serra, seu partido e seus aliados do DEM – de quem a FSP é deslavado cabo eleitoral, transgredindo todas as normas éticas e legislação eleitoral – manifestarem-se publicamente a respeito desse episódio que, sem dúvida alguma, os compromete.
* Alípio Freire é jornalista e escritor, foi presidente da Associação Brasileira de Imprensa – Seção São Paulo (1978-1979). Pertence hoje aos conselhos editoriais do jornal Brasil de Fato, da Editora Expressão Popular e da Revista Fórum
sábado, 21 de fevereiro de 2009
BBB: a fraude genial
A busca da fama e a oportunidade do dinheiro fácil faz com que milhares de pessoas tentem, das mais variadas formas, fazer parte deste programa. São mandados para a emissora vídeos e vídeos para seleção. Mas mal sabe o povo que os que entram já são pre - selecionados(com base no "Q.I" - Quem Indique) pela emissora, enganando as milhares de pessoas, esperançosas de conseguir a tão sonhada fama instantânea.
A enganação não para por aí. Os telespectadores são estimulados a participar através da internet e telefone e novamente são enganados. Tudo já está previamente acertado. Mais uma vez a parte do povo entusiasmada pelo programa é feita de bobo.
Mas o que tem de verdade nesse programa é que ganham as companhias telefônicas, a Rede Globo, o apresentador(que, certamente, ganha algo sobre cada garota que posa nua), os anunciantes. Só quem perde é o povo brasileiro que a cada ano é enganado por um grande teatro, e os que não assistem . Está na hora de o brasileiro boicotar programas como este, que além de mentir ao povo (ou grande parte dele), ainda é um grande acinte ao trabalhador. Enquanto muitos e muitas trabalham exaustuvamente, meia dúzia de amebas, passam o dia sem fazer nada, isso quando não passam o dia fazendo e dizendo bobagens. E o melhor da estória é que gannham (e muito bem) por isso.
Está na hora de a população fazer uma grande faxina na TV. E a receita á simples: só não assistir gente!
Chega! Depois tem mais.
A enganação não para por aí. Os telespectadores são estimulados a participar através da internet e telefone e novamente são enganados. Tudo já está previamente acertado. Mais uma vez a parte do povo entusiasmada pelo programa é feita de bobo.
Mas o que tem de verdade nesse programa é que ganham as companhias telefônicas, a Rede Globo, o apresentador(que, certamente, ganha algo sobre cada garota que posa nua), os anunciantes. Só quem perde é o povo brasileiro que a cada ano é enganado por um grande teatro, e os que não assistem . Está na hora de o brasileiro boicotar programas como este, que além de mentir ao povo (ou grande parte dele), ainda é um grande acinte ao trabalhador. Enquanto muitos e muitas trabalham exaustuvamente, meia dúzia de amebas, passam o dia sem fazer nada, isso quando não passam o dia fazendo e dizendo bobagens. E o melhor da estória é que gannham (e muito bem) por isso.
Está na hora de a população fazer uma grande faxina na TV. E a receita á simples: só não assistir gente!
Chega! Depois tem mais.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Brasil xenófobo? Onde?
O Brasil e o mundo vêm acompanhando com atenção o caso da advogada Paula Oliveira, agredida por neonazistas na Suíça.
No meio de todo esse caso, o jornal local "Neue Zürcher Zeitung" , além de ironizar o Presidente Lula e dizer que a gravidez da vítima é uma invenção comumente usada por nossas mulheres para pressionar seus maridos. O jornal ainda acusa o Brasil de "xenófobo", baseando - se numa suposta pesquisa que apresenta índices de 72% contrários a recepção de estrangeiros. Só resta saber onde foi realizada essa pesquisa, se foi no Brasil, na Suíça ou em Marte!
Quero crer que essa seja uma opinão isolada do referido jornal e que não represente a opinião do povo suíço. Ou esses jornalistas são maldosos, ou na Suíça, xenófobo deve ter um significado positivo, pois um país que acolhe imigrantes de diversas nacionalidades, muitas até históricamente adversárias e que, devido o clima solidário e acolhedor do brasileiro, esquecem suas desavenças e convivem pacificamente.
Muitos dos estrangeiros que aqui vivem, escontram oportunidades que em seus países de origem jamais conseguiriam. Não são raros os casos de imigrantes que tiveram aqui sua ascensão social, ao contrário dos brasileiros que vivem em outros países, que, quando não são expulsos ou presos, trabalham nos cargos rejeitados pela população local, com pequena ou nenhuma chance de ascensão social.
É preciso ensinar o significado da palavra xenófobo à esses jornalistas, ou convidá - los para passar algum tempo no Brasil. Mostrar - lhes que é possível o mundo conviver com harmonia, e o povo brasileiro pode dar essa "aula" para eles. Certamente eles serão bem recebidos, com o calor humano e a alegria característica do brasileiro em contraponto a frieza e indiferença do povo europeu. Eles irão morrer de vergonha em perceber que, apesar de se dizerem "civilizados", muitos em seus países ainda se utilizam da barbárie da guerra e da agressão para expulsar e intimidar pessoas que buscam melhores condições de vida.
Chega! depois tem mais.
No meio de todo esse caso, o jornal local "Neue Zürcher Zeitung" , além de ironizar o Presidente Lula e dizer que a gravidez da vítima é uma invenção comumente usada por nossas mulheres para pressionar seus maridos. O jornal ainda acusa o Brasil de "xenófobo", baseando - se numa suposta pesquisa que apresenta índices de 72% contrários a recepção de estrangeiros. Só resta saber onde foi realizada essa pesquisa, se foi no Brasil, na Suíça ou em Marte!
Quero crer que essa seja uma opinão isolada do referido jornal e que não represente a opinião do povo suíço. Ou esses jornalistas são maldosos, ou na Suíça, xenófobo deve ter um significado positivo, pois um país que acolhe imigrantes de diversas nacionalidades, muitas até históricamente adversárias e que, devido o clima solidário e acolhedor do brasileiro, esquecem suas desavenças e convivem pacificamente.
Muitos dos estrangeiros que aqui vivem, escontram oportunidades que em seus países de origem jamais conseguiriam. Não são raros os casos de imigrantes que tiveram aqui sua ascensão social, ao contrário dos brasileiros que vivem em outros países, que, quando não são expulsos ou presos, trabalham nos cargos rejeitados pela população local, com pequena ou nenhuma chance de ascensão social.
É preciso ensinar o significado da palavra xenófobo à esses jornalistas, ou convidá - los para passar algum tempo no Brasil. Mostrar - lhes que é possível o mundo conviver com harmonia, e o povo brasileiro pode dar essa "aula" para eles. Certamente eles serão bem recebidos, com o calor humano e a alegria característica do brasileiro em contraponto a frieza e indiferença do povo europeu. Eles irão morrer de vergonha em perceber que, apesar de se dizerem "civilizados", muitos em seus países ainda se utilizam da barbárie da guerra e da agressão para expulsar e intimidar pessoas que buscam melhores condições de vida.
Chega! depois tem mais.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
84%!
"Eu sempre quis ter um governo assim!" Essa frase bem que poderia ser dita pelo Zeca Pimenteira, mas depois da última pesquisa CNT/Sensus, certamente muita gente da oposição deve estar tomando emprestado o bordão que deixou famoso o personagem citado.
O Presidente Lula é hoje o presidente mais popular da história da República. Mesmo com pessoas, parte considerável da imprensa, partidos de direita e os ditos "de esquerda", mas que votam com o DEM e PSDB no Congreso, a aprovação popular ao governo não para de crescer. Isso se deve principalmente a opção de governar prioritáriamente aos mais necessitados.
Programas como o PROUNI, Soldado Cidadão, Projovem, Bolsa Família, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Programa Segundo Tempo, só para citar alguns. Além da concessão de aposentadoria em tempo recorde, criação recorde de empregos formais, entre outros atos fazem com que se expresse esses resultados. Também não podemos deixar de citar a maneira carismática com a qual o Presidente se apresenta, quebrando aquela imagem de que um Presidente é um ser superior, inacessível, intocável.
Claro que nem tudo são flores. Os juros ainda são vergonhosos, as reformas precisam sair do papel. Mas não devemos jogar fora a água com o bebê junto e essa pesquisa expressa que o povo compreende bem isso.
O governo Lula é a oportunidade histórica que a classe trabalhadora tem de provar que é possível um país para todos, um país mais fraterno, onde todos podem e devem ter comida na mesa, oportunidade para estudar, trabalhar...
Parabéns, Presidente!
Chega! Depois tem mais.
O Presidente Lula é hoje o presidente mais popular da história da República. Mesmo com pessoas, parte considerável da imprensa, partidos de direita e os ditos "de esquerda", mas que votam com o DEM e PSDB no Congreso, a aprovação popular ao governo não para de crescer. Isso se deve principalmente a opção de governar prioritáriamente aos mais necessitados.
Programas como o PROUNI, Soldado Cidadão, Projovem, Bolsa Família, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Programa Segundo Tempo, só para citar alguns. Além da concessão de aposentadoria em tempo recorde, criação recorde de empregos formais, entre outros atos fazem com que se expresse esses resultados. Também não podemos deixar de citar a maneira carismática com a qual o Presidente se apresenta, quebrando aquela imagem de que um Presidente é um ser superior, inacessível, intocável.
Claro que nem tudo são flores. Os juros ainda são vergonhosos, as reformas precisam sair do papel. Mas não devemos jogar fora a água com o bebê junto e essa pesquisa expressa que o povo compreende bem isso.
O governo Lula é a oportunidade histórica que a classe trabalhadora tem de provar que é possível um país para todos, um país mais fraterno, onde todos podem e devem ter comida na mesa, oportunidade para estudar, trabalhar...
Parabéns, Presidente!
Chega! Depois tem mais.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Barack Obama: não basta ser negro.
O primeiro presidente negro da maior potência mundial, tomou posse na tarde de hoje. Uma grande alegria e esperança invade corações dentro e fora das fronteiras estadunidenses. Manifestações de boa sorte, lágrimas, sorrisos são as marcas dos que esperam dias melhores nos EUA e no mundo.
Mas euforia a parte, o novo presidente tem diversos problemas a resolver. o mais grave é a crise econômica que desemprega cada vez mais na nação mais rica do globo. Também tem de apresentar os EUA com uma nova cara na política externa, desastre da era Bush. (olha o sapato!)
Retirar as tropas do Iraque deve ser tarefa primeira para ganhar pontos com a comunidade internacional.
É uma honra ter um negro num posto tão importante, num país extremamente racista como os EUA. Psicologicamente é benéfico, tal como foi a eleição de Lula para as camadas mais pobres da população. Se ontem, quase todos os negros e pobres queriam ser e eram apelidados somente de Pelé, hoje sonham em ser e até são chamados de Obama. Mas não basta ser negro. Terá de enfrentar com firmesa os problemas e tentar ao máximo cumprir as promessas de campanha. A partir de hoje, o que estará em observação não é a cor da pele, mas as suas decisões. Obama terá uma preocupação extra: não transformar a esperança em decepção.
Chega! depois tem mais.
Mas euforia a parte, o novo presidente tem diversos problemas a resolver. o mais grave é a crise econômica que desemprega cada vez mais na nação mais rica do globo. Também tem de apresentar os EUA com uma nova cara na política externa, desastre da era Bush. (olha o sapato!)
Retirar as tropas do Iraque deve ser tarefa primeira para ganhar pontos com a comunidade internacional.
É uma honra ter um negro num posto tão importante, num país extremamente racista como os EUA. Psicologicamente é benéfico, tal como foi a eleição de Lula para as camadas mais pobres da população. Se ontem, quase todos os negros e pobres queriam ser e eram apelidados somente de Pelé, hoje sonham em ser e até são chamados de Obama. Mas não basta ser negro. Terá de enfrentar com firmesa os problemas e tentar ao máximo cumprir as promessas de campanha. A partir de hoje, o que estará em observação não é a cor da pele, mas as suas decisões. Obama terá uma preocupação extra: não transformar a esperança em decepção.
Chega! depois tem mais.
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