domingo, 15 de fevereiro de 2009

Brasil xenófobo? Onde?

O Brasil e o mundo vêm acompanhando com atenção o caso da advogada Paula Oliveira, agredida por neonazistas na Suíça.

No meio de todo esse caso, o jornal local "Neue Zürcher Zeitung" , além de ironizar o Presidente Lula e dizer que a gravidez da vítima é uma invenção comumente usada por nossas mulheres para pressionar seus maridos. O jornal ainda acusa o Brasil de "xenófobo", baseando - se numa suposta pesquisa que apresenta índices de 72% contrários a recepção de estrangeiros. Só resta saber onde foi realizada essa pesquisa, se foi no Brasil, na Suíça ou em Marte!

Quero crer que essa seja uma opinão isolada do referido jornal e que não represente a opinião do povo suíço. Ou esses jornalistas são maldosos, ou na Suíça, xenófobo deve ter um significado positivo, pois um país que acolhe imigrantes de diversas nacionalidades, muitas até históricamente adversárias e que, devido o clima solidário e acolhedor do brasileiro, esquecem suas desavenças e convivem pacificamente.

Muitos dos estrangeiros que aqui vivem, escontram oportunidades que em seus países de origem jamais conseguiriam. Não são raros os casos de imigrantes que tiveram aqui sua ascensão social, ao contrário dos brasileiros que vivem em outros países, que, quando não são expulsos ou presos, trabalham nos cargos rejeitados pela população local, com pequena ou nenhuma chance de ascensão social.

É preciso ensinar o significado da palavra xenófobo à esses jornalistas, ou convidá - los para passar algum tempo no Brasil. Mostrar - lhes que é possível o mundo conviver com harmonia, e o povo brasileiro pode dar essa "aula" para eles. Certamente eles serão bem recebidos, com o calor humano e a alegria característica do brasileiro em contraponto a frieza e indiferença do povo europeu. Eles irão morrer de vergonha em perceber que, apesar de se dizerem "civilizados", muitos em seus países ainda se utilizam da barbárie da guerra e da agressão para expulsar e intimidar pessoas que buscam melhores condições de vida.


Chega! depois tem mais.

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