A lei que proíbe a circulação de ônibus fretados no centro expandido de São Paulo entrou em vigor ontem. A lei, segundo o prefeito Gilberto Kassab, tem o objetivo de melhorar a qualidade do trânsito.
A exemplo dos caminhões que também estão proíbidos de circular na mesma região, a lei causou protestos e transtornos e, mais uma vez, os trabalhadores da Baixada Santista saem prejudicados. Isso porque além de não contar mais com o ônibus na porta do seu trabalho,o que gerava uma grande economia de tempo e dava segurança, os trabalhadores serão obrigados a usar o transporte público.
Mais uma vez, o prefeito da capital toma uma decisão pensando no próprio umbigo. É preciso entender que decisões como essa, vão além dos limites físicos da cidade. Será que ele pensou se todas as pessoas sabem andar em São Paulo, uma vez que as pessoas só desembarcavam na porta do trabalho? Que as pessoas terão de acordar mais cedo para chegar a tempo no serviço? Ou mesmo pensou no gasto a mais que terão para pegar metrô e ônibus?
Diante de tudo isso cabe uma última pergunta: O sistema de transporte da capital está preparado para atender esse acréscimo de pessoas?
Chega! Depois tem mais.
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